IBSEJUR

SEGURANÇA
JURÍDICA:

racionalidade das normas, previsibilidade interpretativa e calcabilidade dos efeitos.

como surgiu

O IBSEJUR foi criado em 2019, tendo como marco fundamental a chamada “Carta da Liberdade”, redigida pelos associados fundadores em abril de 2019.

Um manifesto contra a hiperinflação normativa-regulatória, as cambiantes respostas dadas pelo Poder Judiciário brasileiro, em seus diversos níveis, a questões similares, a randomicidade das atuações dos órgãos de controle, a instabilidade institucional brasileira e a esterilidade que o fenômeno projeta na economia, nos investimentos e na inovação.

O instituto adota como pressuposto que o princípio da segurança jurídica é corolário do Estado de Direito, especialmente aquele que se pretenda qualificar como democrático, significado intrinsecamente associado aos valores inerentes ao conceito jurídico-político de segurança jurídica.

Nossa Constituição, nos seus valores fundamentais para a vida civilizada dá centralidade para a estabilidade e a previsibilidade. Estabilidade das normas jurídicas e previsibilidade da sua aplicação, estabilidade da interpretação institucional das normas jurídicas, estabilização das situações constituídas e dos efeitos que delas advém, previsibilidade ou calculabilidade dos efeitos dos atos – ainda que ilícitos, registre-se – frente à legislação e à sua interpretação.

Sem segurança jurídica, não há confiança, não há estabilidade jurídica, social, econômica. Segurança e confiança exigem, como ensinou José Gomes Canotilho, fiabilidade, clareza, racionalidade e transparência dos actos do poder.

Sem segurança jurídica, acima de tudo, não há liberdade. O IBSEJUR, que inicia hoje suas atividades, lutará pela segurança jurídica, em todas as áreas, vertentes e dimensões e, por consequência, trabalhará pela liberdade da sociedade brasileira.

O QUE É

O IBSEJUR é um think tank que age como hub entre cidadãos, empresas, academia, ciência, sociedade e governo, com o fim de promover segurança jurídica. Conectamos ciência, política, sistema de justiça e sociedade civil buscando aprimorar as relações e aumentar a confiança recíproca por meio da busca da previsibilidade e transparência.

Carta da Liberdade

Os signatários dessa carta, sempre atentos à recorrente hiperinflação normativa-regulatória, que desborda em aparente anomia em decorrência da dificílima compreensão das normas setoriais, para além das cambiantes respostas que o Poder Judiciário e os demais órgãos de controle eventualmente dão às questões que lhe aportam, subtraindo do investidor a segurança e confiança necessárias ao desenvolvimento econômico, não descurando da instabilidade institucional que esse cenário gera, resolvem fundar o Instituto Brasileiro de Segurança Jurídica.

Envidarão todos os esforços acadêmicos, profissionais e institucionais na tentativa de reunir os melhores nomes do Direito Brasileiro e dos setores interessados em Segurança Jurídica para, juntos, construírem caminhos de estabilidade, previsibilidade, crescimento e desenvolvimento institucional e econômico.

Lisboa (Avenida Liberdade), abril de 2019

Assinam os associados fundadores: André Porto, Bárbara Lobo Amaral, Carlos Vinícius Alves Ribeiro, Fabrício Medeiros, Felipe Recondo, João Marcos Amaral, Ludmilla Rocha Cunha Ribeiro e Marilda Silveira.

ATUAÇÃO

01

Realização de encontros, debates, seminários, congressos, simpósios e workshops entre o setor produtivo, academia, sistema de justiça e governo;

02

Desenvolvimento de pesquisas e análises situacionais, estruturais e conjunturais;

03

Produção de conteúdo, seja por notas técnicas, pareceres ou apresentação de projetos, voltado ao aprimoramento da Segurança Jurídica, seja destinado ao Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário;

04

Ingresso como amicus curie em ações judiciais em que o tema impacte em segurança jurídica;